Corrupção...
Não culpem só os banqueiros, políticos, gestores e outros que se
põem a jeito.
Subconsciente/ Substantivo masculino
- (Plano
mental inferior ao de consciência clara, que pode influenciar a conduta do
indivíduo.)
Corrupção dos mamões, destrói as nações!
MOTE
Corrupção dos mamões, destrói as nações!
MOTE
O estado a que nós chegámos
É culpa dos portugueses....
Foi neles que nós votámos,
Não uma, mas muitas vezes!
É culpa dos portugueses....
Foi neles que nós votámos,
Não uma, mas muitas vezes!
(Desconheço autor da quadra)
Começo p'lo outro Estado
Que tem sido o maior ladrão…
Rouba ao pobre, dá ao vilão,
Tudo ele nos tem roubado.
Lamenta-se o povo, coitado:
- Como foi que nos tramámos?...
Sem quase nada ficámos
Do que se conquistou em Abril…
Metemos o Lobo no covil,
O estado a que nós chegámos!
Que tem sido o maior ladrão…
Rouba ao pobre, dá ao vilão,
Tudo ele nos tem roubado.
Lamenta-se o povo, coitado:
- Como foi que nos tramámos?...
Sem quase nada ficámos
Do que se conquistou em Abril…
Metemos o Lobo no covil,
O estado a que nós chegámos!
Votar nos mesmos é o mote,
Mas que memória tão curta…
Caso efeito de tal não surta,
Sacode-se a água do capote.
Dizem ser uma pouca sorte
Estes inúmeros reveses,
Que todos os dias são trezes
No calendário eleitoral…
Se nada muda em Portugal,
É culpa dos portugueses!
Mas que memória tão curta…
Caso efeito de tal não surta,
Sacode-se a água do capote.
Dizem ser uma pouca sorte
Estes inúmeros reveses,
Que todos os dias são trezes
No calendário eleitoral…
Se nada muda em Portugal,
É culpa dos portugueses!
Ninguém chega ao poder
Por obra e graça do Senhor…
Quem escolhe é o eleitor,
Parece-me justo assim ser.
O que possa vir a suceder
Nos dirá se acertámos,
Ou então nos enganámos
Caindo na mesma esparrela…
Come tudo por tabela,
Foi neles que nós votámos.
Por obra e graça do Senhor…
Quem escolhe é o eleitor,
Parece-me justo assim ser.
O que possa vir a suceder
Nos dirá se acertámos,
Ou então nos enganámos
Caindo na mesma esparrela…
Come tudo por tabela,
Foi neles que nós votámos.
Até o mais esperto cai
Sempre uma primeira vez…
Não há duas sem três,
Já me dizia o meu pai.
Da cabeça não me sai
Outra vez metido em fezes,
Caiem os mesmos fregueses
Em quem nos anda a tramar…
Os que se deixam enganar
Não uma, mas muitas vezes!
Sempre uma primeira vez…
Não há duas sem três,
Já me dizia o meu pai.
Da cabeça não me sai
Outra vez metido em fezes,
Caiem os mesmos fregueses
Em quem nos anda a tramar…
Os que se deixam enganar
Não uma, mas muitas vezes!
Manel d' Sousa
2 comentários:
O nosso povo gosta de ser enganado, disso não tenho duvidas e o poeta também não.
As décimas muito boas tocam na ferida.
Obrigado
"Os que se deixam enganar
Não uma, mas muitas vezes!"
Vezes a mais, e as décimas como sempre muito boas.
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