segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DIREITO À OPINIÃO - Helder Salgado

Alanos, suevos e vândalos.
E, passados séculos e séculos a história tende em repetir-se.
Este título não seria adequado a esta crónica se o Concelho, não fosse possuidor de um potencial histórico, e, onde algum, já se pode designar de resíduos.
Reminiscências persistem, de geração em geração, incapazes de adaptação às mudanças cívicas dos tempos modernos, em que as populações podem ditar o seu próprio destino.
São Brás de Matos foi palco dessa incapacidade.
Aqueles Povos passaram pela nossa Península e, certamente, deixaram descendentes, herdeiros das práticas de atos vandalizantes dos seus antepassados, e, que em verdade, navegam na obscuridade rastejante do não alcance democrático.
A vandalização fotográfica de um concorrente às eleições autárquicas do Alandroal, confirmam a falta de democratização de uma faixa de pessoas.
A Democracia é a luz da verdade, da coerência e da assunção da palavra dada, baseada no confronto e discussão de ideias, direcionadas ao Bem Comum.
Aquele ato, visto aquela luz e da saudável convivência, aponta para a insuficiência democrática, para a subserviência ou para o servilismo doentio, tão condenável como os apupos ou a maledicência direcionados a qualquer pessoa.
Se me é permitido evocar a divindade, nessa permissão peço a São Brás que ilumine e reconverta à Democracia os Vândalos ainda existentes.
Hélder Salgado
Terena, 02-08-2017.


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