Alanos, suevos e vândalos.
E, passados
séculos e séculos a história tende em repetir-se.
Este título não
seria adequado a esta crónica se o Concelho, não fosse possuidor de um
potencial histórico, e, onde algum, já se pode designar de resíduos.
Reminiscências
persistem, de geração em geração, incapazes de adaptação às mudanças cívicas
dos tempos modernos, em que as populações podem ditar o seu próprio destino.
São Brás de
Matos foi palco dessa incapacidade.
Aqueles Povos
passaram pela nossa Península e, certamente, deixaram descendentes, herdeiros
das práticas de atos vandalizantes dos seus antepassados, e, que em verdade,
navegam na obscuridade rastejante do não alcance democrático.
A vandalização
fotográfica de um concorrente às eleições autárquicas do Alandroal, confirmam a
falta de democratização de uma faixa de pessoas.
A Democracia é
a luz da verdade, da coerência e da assunção da palavra dada, baseada no
confronto e discussão de ideias, direcionadas ao Bem Comum.
Aquele ato,
visto aquela luz e da saudável convivência, aponta para a insuficiência
democrática, para a subserviência ou para o servilismo doentio, tão condenável
como os apupos ou a maledicência direcionados a qualquer pessoa.
Se me é
permitido evocar a divindade, nessa permissão peço a São Brás que ilumine e
reconverta à Democracia os Vândalos ainda existentes.
Hélder Salgado
Terena,
02-08-2017.
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